sábado, março 31, 2007

Em vésperas de clássico...

Aqui ficam videos de outros....

Para que cada portista ou benfiquista sonhe com o seu resultado....













segunda-feira, março 26, 2007

Braga elimina facilmente Varzim



O Varzim não mostrou nada ontem que levasse um ser humano inteligente a acreditar que são melhores que aquilo, frente a um Braga apático mas que aproveitou bem o seu lugar na Liga... para mim, o Varzim é daquelas equipas odiosas que só jogam bem contra o Benfica e não capazes de mais nada contra uma equipa NORMAL.

Parabéns ao Braga que é uma grande equipa e adeuzinho ao Varzim, que vá espalhar o seu futebol ranhoso e sem soluções para outro lado.... eliminar o Benfica para o que se viu ontem não é a festa da Taça, é o ser pequenino e ranhoso como tantas outras equipas são... se formos a ver, o Atlético eliminou o Porto mas o jogo que fez a seguir foi com garra e luta, e nem sequer foi numa fase tão avançada da competição.... só mostra o carácter de quem quer ganhar e a falta dele de quem se ganhar ao Benfica já fez o brilharete e já pode levar na pá de outra equipa qualquer....

Maciel marcou os dois golos que mostram não a qualidade inegável do Braga que nem se esforçou muito para chegar às meias final da Taça... o Varzim, como as equipas pequeninas fazem sempre que eliminam um grande, gastou tudo o que tinha na eliminatória anterior....

Se querem subir de divisão para ir empatar na Luz e ganhar na Póvoa, fiquem em casa e na segunda liga.... já se sabe como é... vão para a primeira divisão levar 3 e 4 a zero de equipas medianas e fazer a vida negra aos grandes....

sábado, março 24, 2007

Ó belgas,trouxeram malas grandes?

Espero que sim, porque vão levar pa casa....

um....



dois.....



três......



esperem.... para este precisam de dois sacos...

e quatro....



Cof cof...amiguinhos belgas.... tento na língua da próxima... ainda levam oito... palhaços... nem sabem jogar à bola....

Victoria Futsal empata 2 - 2 na terceira jornada



Crónica do jogo Victoria Futsal – Kem é Te Pai

Jogaram pelo Victoria Futsal –

Guilherme Condeixa

Hugo Paiva

Nelson Tack

Ricardo Escovinha

José Jesus

Igor Van-Hafe

David Santos

Pelas 09:00 da manhã de 24 de Março de 2007, jogou-se mais uma jornada do Torneio VICH, com o aguardado jogo Victoria Futsal vs Kem é Te Pai, que motivou imensas polémicas durante a semana. Em campo defrontavam-se os à data líderes do torneio, contra o Victoria Futsal que procurava a sua segunda vitória, crucial para chegar aos play-offs.

O jogo começou com um remate cruzado à baliza do Victoria Futsal, que embateu na base do poste com um desconcentrado Guilherme atacando mal a bola. Este primeiro aviso não acordou o Victoria Futsal que continuou tremido na defesa, com outro remate ao poste do Kem é Te Pai, em que mais uma vez Guilherme podia e devia ter feito mais. Sacudidos no orgulho, Victoria Futsal foram então à procura do golo, e obrigaram o guarda-redes do K.E.T.P. a aplicar-se por duas vezes. O jogo abriu desde então e as equipas enfrentaram-se cara a cara, com a bola a circular rápido de uma área à outra. Então, num momento em que o Victoria Futsal já se tinha reencontrado, Ricardo Escovinha marca um golo de belo efeito a concluir uma jogada de José Jesus. Um dos melhores golos da jornada certamente, pois Ricardo espera que o guarda-redes se faça à bola e levanta a bola com classe por cima dele, picando-a, entrando perto da barra. Segundo golo de Escovinha neste torneio, marcando em dois jogos seguidos.

Na baliza contrária, Guilherme redime-se dos erros anteriores, numa saída oportuna ao avançado do K.E.T.P., que, isolado, tinha tudo para marcar o golo do empate, e, momentos mais tarde, num remate traiçoeiro, que Guilherme defende a dois tempos.

Sensivelmente a cinco minutos do final da primeira parte, Nelson Tack lesiona-se sozinho, esticando muito a perna, e, em esforço, termina ainda a primeira parte.

Com a bola cá e a bola lá, o intervalo aproximava-se, com ambas as equipas a terem oportunidades e os guarda-redes a negarem-nas. De salientar a excelente forma do guarda-redes do K.E.T.P., que foi um muro na baliza da sua equipa.

O intervalo chegou com as equipas repartindo o jogo, que estava a ser extremamente disputado, com bolas muito divididas e muitas boas recuperações de lado a lado.

A segunda parte começou com os K.E.T.P. procurando o golo, que viriam a encontrar, num remate de fora da área que bate Guilherme, que não viu a bola a partir. O Victoria Futsal estava nesta altura a defender demasiado alto, e os contra ataques do K.E.T.P. multiplicavam-se, não sendo mais prejudiciais dado a raça dos jogadores contrários a defender, com um bom sentido de posicionamento e bom poder de recuperação.

O Victoria Futsal atacava com ganas e com ganas defendia o guarda-redes do K.E.T.P., até que, num contra-ataque de 3 para 1, o K.E.T.P. adianta-se no marcador, com o avançado frente a frente com Guilherme rematando colocado para canto superior esquerdo, não dando hipóteses ao guarda-redes.

Decididos a mudar o rumo dos acontecimentos, o Victoria Futsal entrega-se por inteiro ao ataque, originando assim mais boas intervenções ao guarda-redes contrário e permitindo que o seu guarda-redes também tivesse mais trabalho, sendo de destacar uma bela intervenção a um remate com selo de golo, que Guilherme defende de forma superior, desviando por cima da barra uma bola que se destinava ao canto superior esquerdo.

A avalanche ofensiva do Victoria Futsal intensificou-se e por duas vezes o empate esteve à vista, com as bolas a esbarrar nos postes da baliza contrária. O guardião do K.E.T.P. já estava em dificuldades, defendendo remates atrás de remates, e vendo a bola mal sair do seu meio campo.

Água mole em pedra dura, tanto dá até que fura, e foi desta maneira, através de uma insistência que David Santos, retornado da lesão que o tem impedido de espalhar o seu futebol, marcou o seu golo de estreia no torneio, concluindo mais uma jogada em que a bola teimava a não entrar.

Com o jogo aberto, mas com o Victoria Futsal e a sua defesa de ferro já soldada, os últimos minutos foram de uma pressão avassaladora do Victoria Futsal à baliza do K.E.T.P., e já com o culminar do encontro, na última jogada, uma bola é defendida pelo guardião do K.E.T.P., rematada ao poste, e devolvida do poste é rematada por Igor que… remata ao poste outra vez.

O jogo terminou de imediato, com os jogadores felicitando-se mutuamente pelo bom jogo de futsal, e apesar do empate, apertavam as mãos dos adversários, bem dispostos e sorridentes, no melhor espírito que o fair play tem. Após os banhos, os jogadores conviveram observando o jogo seguinte, enquanto comentavam os seus desempenhos em campo.

Os jogadores despediram-se combinando encontrar-se nas meias-finais da prova, o que irá acontecer caso a classificação não se altere.

Faltando duas jornadas para o apuramento dos jogos dos play-offs, a classificação favorece o Victoria Futsal, pois tem vantagem no confronto directo com os seus principais opositores, o Loja.

Notas finais:

Guilherme Condeixa – 7
A nota 7 é correspondente à segunda parte, onde esteve mais concentrado e não comprometeu. Um punhado de defesas de bom nível não apaga totalmente o nervosismo e total desconcentração da primeira parte, mas atenua-a. Quando se encontrou, esteve oportuno e evitou o que podia evitar, permitindo a nota acima. Perdeu o confronto directo com o seu companheiro de posição adversário, que hoje esteve muito melhor. Confiança precisa-se para os próximos confrontos.

Hugo Paiva – 7
O defesa do Victoria leva a nota 7 para casa pela habitual raça a defender, mas hoje Hugo Paiva passou um pouco ao lado do jogo, falhando mais passes do que lhe é comum e com menos tranquilidade em campo. Subiu muito no terreno em terras que não lhe sendo estranhas, não foram as suas hoje. Ainda assim, o seu trabalho defensivo e a dedicação que lhe são características salvam a sua nota.

Nelson Tack – 7
Em crescendo de forma e de influência, Nelson iniciou o jogo com tudo o pode e sabe. Seguro, rápido, e bem envolvido no ataque e na defesa, teria tudo para sair com uma nota mais alta, mas a precoce lesão forçou-o a ver o segundo tempo no banco. Falhou desta maneira a nota 8.

José Jesus – 8
Mais uma vez muita garra e muita luta, muita classe e alguma falta de sorte. Jesus é uma certeza nesta equipa e quanto a nós rende mais nas alas, onde incontornavelmente cria oportunidades. Hoje não foi um finalizador por culpa do guardião contrário, que foi o seu oponente directo, Joga e faz jogar, hoje salientou-se não pelos golos mas pelos que podiam ter sido.

Ricardo Escovinha – 7
Tem um ritmo próprio de jogar, que sendo mais lento, levanta algumas dúvidas se estará a jogar na posição em que rende mais. Segura bem a bola e passa-a melhor, sendo as triangulações o seu forte. Fez um jogo esforçado e está a tornar-se exímio na arte da antecipação. Um belíssimo golo e uma assistência coroam uma exibição que foi segura, apesar de, à semelhança da equipa toda, ter tido uns momentos de desconcentração.

David Santos – 7
Um golo e duas bolas ao poste na sua estreia, é um registo a reter. No seu primeiro jogo no torneio após demorada lesão, entrou como se jogasse desde o primeiro minuto. Interventivo tanto no banco como em campo, jogou bastante bem para quem estava sem ritmo de jogo. Pertenceram-lhe algumas das melhores oportunidades do jogo, mas hoje a sorte só lhe levantou a ponta do véu.

Igor Van-Hafe – 7
Melhora a olhos visto de jogo para jogo, e cada vez mais cria dificuldades às hostes adversárias. Motivado e participativo, a sua entrada sacudiu os defesas adversários tanto pelo uso do seu porte físico (é o jogador mais alto do Victoria) como pelas oportunidades que criou. Faltou-lhe sorte e um pouco mais de entrosamento, mas melhora a olhos vistos. Um golo dar-lhe-á a confiança que lhe falta, certamente. A última jogada poderia ter sido o seu momento, mas o poste negou-o.

quinta-feira, março 22, 2007

Faltava o Braga...



O Braga venceu, sofridamente, a Naval, por 2-1, no jogo que fechou a 22ª jornada da Bwin Liga, disputado no Estádio Municipal de Braga.

Num encontro em que a equipa de Jorge Costa esteve muito tempo por cima, embora o inconformismo navalista tenha estado sempre presente, um golo de João Pinto ainda na primeira parte, de cabeça, não ia sendo suficiente, já que Nei, também de cabeça, aos 67’, conseguiu o empate.

Aos 86’, porém, o árbitro resolveu marcar uma grande penalidade por mão, perfeitamente ocasional, de Mário Sérgio dentro da área de rigor. Zé Carlos não desperdiçou a oportunidade.

Com este triunfo, o Braga recupera o quarto lugar, perdido anteontem à condição para o Belenenses, enquanto a Naval continua no décimo posto.

terça-feira, março 20, 2007

resto das jornada...

Aves - 2 Académica - 2



Beira Mar - 2 Marítimo - 2



Paços de Ferreira - 0 Belenenses - 2



União de Leiria - 1 Victoria de Setúbal - 1



Nacional - 2 Boavista - 0

Benfica assalta o título...



Não foi a bem, foi à «bomba». Quando tudo apontava para um nulo na Reboleira, depois do Benfica ter esgotado todas as soluções para chegar à baliza de Paulo Lopes, Petit encheu o pé para um remate de trinta metros, a dez minutos do final, que permite ao Benfica partir, na próxima jornada, para o assalto à liderança quando receber o F.C. Porto no Estádio da Luz. O objectivo foi cumprido, mas com extrema dificuldade, com Simão a ser poupado apenas a dois minutos do final.

Foram evidentes as pretensões de Fernando Santos quando foi anunciada a equipa com Derlei a entrar de início para formar uma linha ofensiva com Nuno Gomes e Simão no apoio directo a Miccoli, enquanto Karagounis recuava para jogar com Petit. Daúto Faquirá respondia com um meio-campo de combate, com Luís Loureiro, Tiago Gomes e Marco Paulo, reforçada com Daniel nas costas, deixando apenas Moses e Dário com a baliza de Moretto no horizonte. O aguardado vendaval encarnado começou com tendência a cair sobre a esquerda, onde Simão assumia a batuta com rápidas combinações com Léo, mas não foram precisos esperar muitos minutos para perceber que o Benfica não ia ter vida fácil na Reboleira.

O Benfica jogava rápido, mas com pouca cabeça, exibindo potência até à entrada da área, mas muito pouca energia no seu interior, onde Paulo Lopes, em noite inspirada, bem secundado por Amoreirinha e Fonte, teve sempre a última palavra. Simão criou o primeiro desequilíbrio quando deixou a esquerda para fazer uma excelente abertura ao centro, soltando Nuno Gomes na área, mas Fonte, decidido a mostrar-se a Fernando Santos, anulou o lance de forma imperial. O Benfica atacava em bloco, mas apenas Simão, na esquerda, ao centro ou na direita, conseguia escapar ao acerto dos da casa. No entanto, desta vez, os cruzamentos do capitão pouca mossa fizeram, com Paulo Lopes a anular todas as bolas de todas as formas e feitios: a soco, à palmada ou mesmo a pontapé.

O objectivo de conseguir uma vantagem cedo que permitisse poupar Simão, em risco de falhar o clássico, começava a ficar cada vez mais longe, com os minutos a correrem e o Benfica a revelar pouca imaginação. Até final da primeira parte, apenas uma nota de destaque para Miccoli que, com duas arrancadas, proporcionou mais dois bons momentos a Paulo Lopes. De Nuno Gomes pouco se viu e de Derlei muito menos. Não surpreendeu por isso que o brasileiro tivesse sido o primeiro sacrificado quando, com poucos minutos da segunda parte, Fernando Santos decidiu mexer na equipa para apostar em João Coimbra.

Os primeiros minutos deixaram antever um Estrela mais audaz, numa comparação com um primeiro tempo em que nunca assustou Moretto. Logo no primeiro lance, Tiago Gomes cruzou da direita, Léo cortou de forma incompleta, com a bola a subir na vertical e a ficar à mercê de uma tentativa de pontapé de bicicleta de Luís Loureiro que, apesar do pouco primor técnico, conseguiu levar a bola a roçar na trave. Refeito do susto, o Benfica voltou à carga, agora com maior profundidade mas, mais uma vez, a depender das iniciativas do seu capitão. Miccoli, num remate contra Fonte, quase conseguiu o primeiro golo, mas a melhor oportunidade foi desperdiçada por Nuno Gomes que, com a baliza à sua disposição, atirou ao lado.

Pelo meio, mais um susto para Moretto na sequência de um remate inofensivo de Moses. Anderson tentou entregar a bola ao brasileiro, mas o passe saiu-lhe feito chapéu, com Moretto a salvar a pontapé quase sobre a linha fatal. O Benfica começava a esmorecer quando surgiu o momento do jogo. Num livre, a trinta metros da baliza de Paulo Lopes, Petit atirou a tal «bomba» que ainda bateu na cabeça de Daniel e deixou o guarda-redes do Estrela prostrado, de joelhos, a ver a bola entrar junto ao poste. As bancadas explodiram em festa, a gritar «campeões, campeões». Miccoli e Nuno Gomes tiveram depois oportunidades para matar o jogo, mas Fernando Santos não esperou mais e tirou mesmo Simão quando faltavam apenas dois minutos para o final.

Fonte: Ricardo Gouveia

domingo, março 18, 2007

Victoria Futsal vence na segunda jornada


Após um começo de torneio tremido, jogou-se a 17 de Março de 2007 um encontro onde não haveria margem para erros. O Victoria Futsal estava obrigado a ganhar para se manter na corrida para os play-offs, e iria defrontar uma equipa que goleou os seus adversários na ronda anterior.

Após algum atraso no início do jogo, motivado pelo grande atraso do jogo que estava a decorrer, os jogadores preparavam-se e acertavam tácticas, enquanto iam observando os seus oponentes para a próxima semana. O cinco inicial do Victoria teve algumas alterações desde o jogo com o Noites, nomeadamente Ricardo Escovinha a surgir como titular no meio-campo, empurrando José Jesus para a frente de ataque. A defesa manteve-se inalterada, com Hugo Paiva e Nelson Tack e Guilherme Condeixa na baliza. No banco, eram opções Cristovão Costa e Igor Van-Hafe. O cinco do Loja surgiu desfalcado, tendo como principal baixa o guarda-redes.

O jogo começou com o Victoria procurando o encaixe com o Loja, e cedo se percebeu que o Loja iria usar uma táctica “à inglesa”, com bolas bombeadas para o bico da grande área do Victoria, o que originou uma colisão forte envolvendo o guarda-redes Guilherme, o avançado do Loja e Hugo Paiva. Guilherme procurou socar a bola no limite da grande área, e, apesar do desvio, chocou forte tendo feito cortes na boca. O jogo esteve interrompido uns minutos para a recuperação do guarda-redes, que ainda obrigou o jogo a parar mais duas vezes após este lance, para ser assistido. Do canto nada resultou. O Loja mantinha um poderoso contra-ataque, alternando entre as bolas bombeadas para a área e as rápidas desmarcações pelas alas, onde o passe atrasado para o remate era uma constante. No entanto, a defesa do Victoria estava intransponível e, fora um lance onde Guilherme não consegue segurar uma bola aparentemente fácil, o guardião do Victoria estava seguro e confiante.

O Victoria atacava e dominava a bola a meio-campo, mas sem exercer grande pressão sobre o Loja. O guarda-redes adaptado defendeu tudo sempre que solicitado, embora tenham sido intervenções sem grande grau de dificuldade, em virtude do espaço entre atacantes do Victoria. Até que, sensivelmente a meio da primeira parte, Ricardo Escovinha inicia uma arranca pelo flanco direito que termina com a bola dentro da baliza do Loja, fruto de um ressalto que trai o guarda-redes. Um remate cruzado e em força, que fruto da mesma enrola e passa por cima do guardião adversário, que bem se esforçou, mas de nada valeu. Estava feito o primeiro golo, que premiava a iniciativa atacante do Victoria durante os primeiros minutos.

A reacção do Loja não se fez esperar, mas Guilherme, seguro, apoiado por uma defesa determinada, seguravam a pressão, que apesar de intensa pouco se manifestou em remates e ocasiões de perigo. Destaque para um remate frontal do Loja, após uma sucessão de fintas, que foi bem travado por Guilherme, que, felino, defendeu para canto.

Perto dos quinze minutos surge o empate do Lojas, em mais um lance infeliz da defesa do Victoria. O remate de fora da área do médio do Loja encaminhava-se para a linha final, passando ao lado da baliza, mas dado a velocidade da bola e a violência do remate, Ricardo Escovinha não se consegue desviar a tempo e a bola ressalta para a baliza, estando Guilherme fora da jogada tal a rapidez da mesma.

O Victoria, uma vez mais, voltou a acusar o golo, e duas perdas de bola consecutivas eram exemplo do nervosismo. Mas com o capitão pedindo calma, e com toda a equipa a motivar-se mutuamente, o efeito sofrido pelo golo desvaneceu-se e a equipa voltou a concentrar-se na procura da vantagem.

O intervalo chegou pouco depois, com as duas equipas encaixadas outra vez e com as ocasiões de golo a escassearem.

No reatamento, apesar das equipas encaixarem novamente, o Victoria partiu para o ataque com toda a artilharia disponível, com as entradas de Cristóvão e de Igor, que marcavam a vontade atacante deste cinco. O Victoria ficou mais ofensivo, e, com mais poder de fogo a defesa ressentiu-se, permitindo rápidos contra-ataques do Loja que eram novamente travados por uma defesa que, muitas vezes apanhada em contra-pé, mostrou-se sempre segura e com recuperações bastante eficazes. O Loja, fazendo uso do centro atrasado, encontrou por diversas vezes os seus médios e avançados em posição de remate, onde Guilherme pode brilhar detendo todas as investidas, com intervenções com elevado grau de dificuldade, tendo uma floresta de pernas á sua frente.

Até que, após mais uma defesa do guardião do Victoria, num canto, o Loja adianta-se no marcador fruto de mais um ressalto num defesa. A bola foi rematada na marcação do canto e tentando travar a entrada do adversário o defesa do Victoria encaminha a bola para a sua baliza. O Victoria desta vez não pareceu ter acusado o golo, tendo os seus jogadores partido logo para o ataque pensado e sem passes falhados. No entanto, em mais um contra-ataque rápido o Loja adiantou-se no marcador, numa jogada rápida conduzida pela esquerda. O avançado do Loja remata para a baliza e fora do alcance de Guilherme, e evitando que a bola saísse pela linha final, emenda em cima da linha de golo. Erro de marcação do Victoria bem aproveitado pelos avançados do Loja.

O Victoria não baixou os braços nem desanimou com os golos contra a corrente do jogo, e procurou reduzir a desvantagem imediatamente.

O golo não tardou a chegar, mérito de José Jesus, que após passe certeiro facturou o seu primeiro golo no torneio. O Victoria, galvanizado pelo golo, avançou para o empate, que alcançou por intermédio de José Jesus, mais uma vez acorrendo a um centro atrasado, e, frente ao golo, não falhou, empatando a partida, fuzilando o guardião adversário. Os contra-ataques perigosos do Loja não cessaram, mas a defesa esteve sempre à altura dos acontecimentos, resolvendo Guilherme os lances que o solicitaram. O jogo estava aberto e sem surpresa o Victoria criou mais situações de golo eminente, tendo inclusive Igor rematado uma bola ao poste imitando o gesto de Madjer contra o Bayern de Munique em 87.

A cerca de cinco minutos do final o Victoria finalmente dá a volta ao jogo, com Nelson Tack a concluir de forma oportuna e decidida um lance confuso na área do Lojas. Com este golo, a equipa tranquilizou e procurou gerir o resultado jogando no erro do adversário, que carregou na procura do empate, tendo esbarrado numa defesa que nunca tremeu verdadeiramente dada a entrega para manter o resultado. O 4 - 3 premeia o querer do Futsal Victoria.

O jogo terminou com um enorme fair-play com os jogadores felicitando-se pelo bom jogo e cumprimentando-se animadamente. Um exemplo a seguir.

O Victoria conquista assim a primeira vitória no torneio e entra na corrida para os lugares que dão acesso aos play-offs. O Lojas vê-se na obrigação de ganhar o próximo jogo, caso pretendam a lutar pelo título. Na próxima semana, o Victoria defrontará a Kem é Te Pai, equipa que lidera o grupo e que tem actualmente mais golos marcados (21) e menos sofridos (3).

Notas finais:

Guilherme Condeixa – 8
Correspondeu sempre que solicitado, e fez um punhado de defesas difíceis, especialmente nos momentos finais a remates de longe com muita gente na área. Seguro e esforçado, não acusou o jogo anterior. Não teve culpa nos golos, e esteve mais uma vez em bom plano.

Hugo Paiva – 8
A dupla com Nelson e o entrosamento entre ambos trazem cada vez mais frutos. Mais um jogo em bom plano, melhorando o posicionamento defensivo e estando igualmente participativo no ataque. Cada vez mais justifica o posto de capitão de equipa.

Nelson Tack – 8
Nelson fez mais um bom jogo, recuperando imensas bolas e fazendo muitas dobras à defesa oportunas. Esteve mais comunicativo e o golo da vitória pertence-lhe, em jogada de insistência e oportunidade. Muito pulmão e muita garra.

José Jesus – 9
O melhor jogador hoje em campo. Jogou, fez jogar, e foi peça fundamental na viragem do resultado. Muita força e muita garra marcaram um belíssimo jogo de Jesus, que lutou até ao último segundo do jogo para manter o resultado e dilatá-lo.

Ricardo Escovinha – 7
Mereceu a titularidade com um jogo atento e constante. Soube posicionar-se e ganhou imensas bolas na antecipação. Faltou um pouco mais de velocidade no ataque, mas jogou sempre concentrado. Marcou o primeiro golo e fez boas arrancadas. Vai dificultar a vida a qualquer candidato à sua posição.

Cristóvão Costa – 6
A nota 6 é fruto de não ter muito tempo para se mostrar. Não comprometeu, cumpriu e fez jogar. Mostrará certamente mais de futuro.

Igor Van-Hafe – 6
Esteve esforçado na frente e criou situações de perigo. Boa entrega e visão de jogo. Falta apenas mais atenção em defender.

Sporting vence Porto e relança Superliga



Quanto vale este espírito de sobrevivência da juventude leonina? Até onde pode ir o Sporting dos grandes momentos, da transcendência nos grandes palcos, a confirmar que definir o verde como cor da esperança foi apenas uma questão de sublime futurologia?

O F.C. Porto, dividido entre o Dragão e a viagem para a Luz, quis combater dois adversários em noventa minutos de futebol. Lá para os lados de Coimbra, assistiu à única estocada de Tello (0-1), saindo da redoma de tranquilidade proporcionada pela liderança no campeonato.

O Sporting reduz a diferença pontual, ganha vantagem no confronto directo com os dragões e mantem a invencibilidade fora de portas. Lida bem com ambientes adversos, que não o de Alvalade.

Jesualdo Ferreira falhou a 100ª vitória, a aposta em Alan e a decisão de preservar Bosingwa, mas continua a olhar de cima para baixo, no topo da Liga 2006/07. O Benfica pode, em caso de vitória, ficar na linha do horizonte portista.

E tudo Bento levou pelo flanco esquerdo. Fucile aparecia como o soldado sem nome nem companhia numa batalha desigual contra um quarteto de rebeldes que iam minando a zona de forma ininterrupta. Desfalecer lento para o uruguaio, torturado sem contemplações ao longo de uma etapa inicial em que Helton foi o único a arrancar sorrisos aos adeptos do F.C. Porto.

Yannick, Romagnoli, Tello e sobretudo Nani inclinaram o jogo para o verde, sempre com uma tendência desviante para a esquerda que redundou num enigma táctico para os dragões. Fucile surgia no caminho por força da posição, Pepe e Paulo Assunção iam-se desdobrando no apoio ao lateral, mas sempre com atrasos comprometedores, provocados por uma indefinição indisfarçável. Faltou coração ao dragão. Literalmente. Porque a luta a meio-campo redundou invariavelmente em derrota para os azuis e brancos.

Jesualdo Ferreira colocara a pressão do lado do Sporting, salientado que a vitória era um imperativo para os leões, mas não conseguiu passar a mensagem com eficácia para os seus jogadores. A equipa de Paulo Bento aceitou a responsabilidade e lidou bem com ela. Aliás, tão bem que, se alguém estivesse alheado do panorama classificativo da Liga, acreditaria estar perante uma visita do líder ao perseguidor. Do predador à presa. Quando tudo apontava para o contrário.

Flecha venenosa de «Guilherme» Tello
A inquietante passividade dos jogadores portistas levou a uma longa conversa no balneário, ao intervalo. Tornava-se urgente apagar a imagem da deslocação ao Estádio da Luz do subconsciente azul e branco. Não parecendo fundamental, para a equipa da casa, olhar tão cegamente para a baliza contrária como o Sporting, era fundamental reequilibrar a disponibilidade mental e física para mais quarenta e cinco minutos de futebol.

O carrossel de Paulo Bento trabalhou com menos intensidade na etapa complementar, porque os dragões criaram a breve ilusão do regresso à normalidade. Mas, entre os cerca de cinquenta mil espectadores, uma larga maioria respondia com manifestações de temor a cada gesto de incompreensível nervosismo no rectângulo de jogo. O F.C. Porto crescia para a frente, mas Ricardo acabaria por passar uma das noites mais tranquilas no historial de encontros com os dragões.

Alguém ficou surpreendido com o golo de Tello? Com a flecha venenosa que partiu da besta disparada por «Guilherme» Tello? Ao minuto 71, o Sporting regressou de corpo e alma, com propriedade, à disputa do ceptro nacional. Porque teve atitude. Porque teve classe. Porque resistiu à pressão dos grandes momentos e superou-se continuamente, frente ao um F.C. Porto progressivamente ofensivo mas nada acutilante. Enfim, tudo se resume à transcendência do espírito de sobrevivência.

Pedro Henriques realizou um bom trabalho, com critério largo, como é seu timbre. Impressionante a forma como terminou o jogo com Pepe a rodar no chão, reclamando entrada faltosa de Polga. À vista desarmada, decisão acertada no juiz da partida.

Fonte: Vítor Hugo Alvarenga (maisfutebol)

sexta-feira, março 16, 2007

Benfica passa PSG, sofrendo, claro...



...e vai jogar contra o Espanhol de Barcelona...



...que ganhou ao Maccabi Haifa...

Mas vamos ao resumo do Benfica, por outras palavras que não as minhas, graças à mudança do meu esquentador...

Fonte: Luís Sobral (maisfutebol)

Um «penalty» de Simão a três minutos do fim colocou o Benfica nos quartos-de-final da Taça UEFA. Mas foi bem mais complicado do que parecia à meia hora e acabou por ser conseguido sem brilho.

Sim, a história não se repete, mas os dois jogos entre Benfica e PSG começaram mais ou menos da mesma forma. Um lance simples da equipa portuguesa, golo. Lá foi Simão, de cabeça, a cruzamento de Nelson. Na Luz o passe foi de Nuno Gomes e o «capitão» fez chuaaa à saída de Landreau.

Fácil? Sim, dava essa ideia. O PSG aparecia com uma linha de quatro muito subida e foi precisamente entre os calcanhares dos últimos franceses e o guarda-redes que Simão entrou. Aos 11 minutos, o Benfica ganhava vantagem. Logo a seguir, no mesmo lance, os dois gregos experimentaram os postes. E um pouco mais tarde Petit fez 2-0. Um momento. Um golo daqueles não pode caber num parágrafo.

Agora está bem. Petit aproveitou uma aberta entre o meio-campo e a defesa dos franceses (e naquela altura havia algumas), deu meia dúzia de passos, pensou que era dia de fazer um grande golo e fez. Um chapéu espantoso, tão perfeito que a bola foi à trave de Landreau e decidiu entrar, como quem não quer faltar a um encontro.

Durou cinco minutos o encantamento, com a Luz a tremer de emoção e provavelmente alguns adeptos a fazerem contas ao próximo adversário. Mas um minutos depois da meia hora, Pauleta apareceu para responder a um excelente cruzamento de Rothen, mais cedo do que Anderson. Moretto, a surpresa que irritou os adeptos, podia ter feito muito mais. Eliminatória empatada, duas horas depois do primeiro apito, ainda em Paris.

Os últimos minutos antes do intervalo foram maus para o Benfica. E só por sorte não foram também trágicos. Moretto teve duas más saídas, Nelson encostou em Diané quando este, já na área, ia para a baliza. Enfim, o leitor ficará com uma ideia do ambiente se lhe disser que por essa altura alguns milhares gritavam «Moreira! Moreira!». Poucas vezes o apito para intervalo terá sido tão útil a uma equipa.

«Penalty» do céu
Na primeira parte o Benfica não teve grande capacidade de ter a bola, e o PSG, estranhamente, surgia mais solto e com capacidade explorar o pouco conhecimento entre os centrais e Moretto. Já se sabe que conseguiram assim um golo. Fernando Santos optou por trocar Karagounis por João Coimbra. E Moretto, numa atitude de coragem, entrou um minuto mais cedo do que os colegas. E foi aplaudido.

Na prática não mudou muita coisa. O Benfica recomeçou desligado, sem grande capacidade de pressão no meio, com os dois avançados muito distantes e, pior, com pouco Simão. O PSG não deslumbrava, mas parecia mais arrumado. Pauleta em bom nível, Rothen sempre uma referência no meio e Gallardo de vez em quando. Mais Luyindula, matreiro. No fundo, era como se o Benfica não tivesse previsto esta hipótese e desconfiasse de tudo. Por isso atacava com pouca gente, muito à base de passes longos.

O estádio tentava reagir, pois a equipa dava poucos sinais de o conseguir, enredada nas suas próprias dúvidas e receios, sem sombra da confiança dos primeiros 30 minutos. A passagem de Katsouranis para o lado esquerdo acabara de vez com a pouca ligação existente nos flancos, agravada pela pouca apetência de João Coimbra pelo ataque. Por esta altura o Benfica estava bloqueado. E precisava de fazer outro golo. Mas nada que se parecesse com uma oportunidade. A 20 minutos do fim. Fernando Santos trocou Miccoli por Derlei e passou a jogar em 4-3-3. E foi nesse sistema que se aproximou de algo parecido com oportunidades de golo.

Um jogo assim, tão perdido, só um acidente resolveria. Aconteceu a três minutos do final. Léo, por uma vez no ataque, ensaiou um drible, entrou na área e foi atropelado por Mulumbu. «Penalty». Simão. Golo. Pelo menos alguma coisa ainda fazia sentido. A eliminatória fora decidida pelo melhor de quantos jogadores pisaram os dois relvados. O Benfica estava nos quartos-de-final da Taça UEFA.

quinta-feira, março 15, 2007

Braga perde mas luta até ao fim



O Braga perdeu com o Tottenham (3-2) no jogo da segunda mão dos oitavos-de-final das Taça UEFA, que se disputou esta noite em White Hart Lane, em Londres. Com este resultado o Braga que tinha sido derrotado exactamente pela mesma marca (2-3) em casa, acaba eliminado.

Os golos dos bracarenses foram marcados por Huddlestone, na própria baliza, aos 24 minutos, e Andrade aos 61. Quanto aos golos do conjunto inglês foram obtidos por Berbatov, aos 27 e 41 minutos e Malbranque, aos 75.

Fonte: O Jogo

terça-feira, março 13, 2007

Benfica vence Leiria

segunda-feira, março 12, 2007

Porto vence Maritimo



O FC Porto ganhou esta noite ao Martítimo, por 2-1, no penúltimo jogo da 21ª jornada da Bwin Liga disputado no Estádio dos Barreiros, no Funchal. A vitória do líder do campeonato foi operada na primeira parte, com golos de Adriano, aos 18’, e de Raul Meireles, aos 28’. No segundo tempo, o Marítimo carregou, mas os portistas, já a administrar o resultado, souberam impedir todas as iniciativas do madeirenses menos uma, já aos 85’, quando Douglas fez o tento de honra do Marítimo. No FC Porto, duas das três substituições foram forçadas, por lesão: primeiro saiu Ibson e depois Bruno Alves. Os portistas continuam no primeiro lugar, agora com 52 pontos.

Fonte: ojogo.pt

domingo, março 11, 2007

Resumo do jogo de sábado do Victoria Futsal

Victoria – 1 vs Noites – 4

09:00 da manhã, 10 de Março, Pavilhão de Campolide

Victoria – Jogadores

Guilherme Condeixa
Hugo Paiva
Nelson Tack
José Jesus
Joselino Cruz
Ricardo Escovinha


Noites – Jogadores

Ulisses Monteiros
Amarilio Mendonça
Rui Alves Pereira
Gerson Lopes
Dhirem Savchande
Alexandre Sena Martins
Mikail
Luis Nabais
Bruno Pereira
Crónica de Jogo:

Foi o pior início possível de campeonato para o Victoria. A lesão de David Santos, a impossibilidade de jogar de Cristóvão Costa e de Igor Van-Hafe, deixou o Victoria com poucas opções ao longo do Jogo. Do lado contrário, Noites tinham todo o seu plantel à sua disposição. Num campo com excelentes condições, mas com um grande problema de visibilidade (devido ao sol de um lado e à falta de luz do outro), as duas equipas começaram o jogo encaixando-se bem uma na outra, com o Noites a explorar o ataque logo desde os primeiros minutos, ao passo que o Victoria foi apostando numa coesão defensiva e no contra ataque.

Os primeiro lances de perigo pertenceram assim ao Noites, mas o guarda redes do Victoria correspondeu sempre de forma eficaz aos avanços dos adversários, defendendo remates tanto de fora da área como dentro da mesma, e saindo-se no um para um de forma segura. A defesa do Victoria esteve sempre bem organizada, e fechando bem as idas à linha do Noites, que procuravam explorar os flancos.

Em termos de ataque, o Victoria tinha algumas limitações, apostando em lances individuais e pouco apoiados, exceptuando um lance onde o guarda-redes do Noites foi mais lesto do que Hugo Paiva. Ricardo Escovinha teve ainda uma boa arrancada pela direita, mas a falta de apoio fez com que a jogada ficasse por ali.

O pendor atacante do Noites manteve-se, até que perto do final da primeira parte, após uma defesa incompleta de Guilherme, o jogador do Noites encosta para a baliza de cabeça concluindo assim um lance de pura insistência. O golo fez mal ao Victoria, que dois minutos mais tarde sofre o segundo, um remate cruzado de fora da área que bate o guardião do Victoria, que podia ter feito mais. Fica a ideia que Guilherme estava a meio caminho de fazer a mancha ao avançado, que, apercebendo-se da má colocação, faz um belo remate que leva a bola a entrar praticamente no meio da baliza. Segundos depois, terminava a primeira parte, com o Victoria em franca desconcentração colectiva.

A segunda parte começa com uma equipa do Noites confiante e uma equipa do Victoria disposta a mudar o rumo dos acontecimentos. O encaixe voltou por momentos, até que, na melhor jogada do Victoria e umas das melhores do desafio, Hugo Paiva marca um golo de belo efeito após uma tabelas com José Jesus, surge isolado frente ao guardião do Noites e com frieza picou a bola por cima do guardião, sem hipóteses para este. E quando se adivinhava que o Victoria iria empatar e equilibrar o jogo, num lance que tanto tem de bizarro como de infeliz, o avançado do Noites recebe a um ressalto perto da linha de golo, e, ao virar-se para rematar, o guarda redes do Victoria procurando fechar o ângulo chocou com o defesa Nelson Tack, e o avançado do Noites marca um golo fácil.

A equipa ressentiu-se com o golo e foi desesperada para a frente, na tentativa de reduzir o resultado, o que originou uma lesão preocupante do avançado do Victoria Joselino numa entrada dura que o levará a parar por tempo indeterminado. O seu tornozelo apresentava o dobro do tamanho quando Joselino arrefeceu. Já de si limitados em substituições, o Victoria apostou tudo no ataque o que permitiu ao Noites arrancar em rápidos contra-ataques, que esbarraram numa defesa intransponível.

Destaque para dois lance, com os mesmos envolventes: o guarda-redes Guilherme do Victoria e o avançado Mikail do Noites. No primeiro lance a saída providencial do guarda redes apanha o avançado desprevenido, que cai desamparado em cima de Guilherme, e enquanto a bola seguia, com os protestos do Victoria e do Noites por os jogadores continuarem por terra (perguntando um ao outro se estavam bem, pois o choque foi forte), ambos evitando levantar-se rápido dado a dúvida se tinham magoado o outro. Felizmente, a queda do avançado foi meia no guarda-redes e o que foi ao piso foi amparado pelos braços. No segundo lance, em tudo igual, Guilherme volta a tirar a bola ao avançado mas desta vez o árbitro marca falta acusando uma entrada dura, que o foi, mas leal, tanto que não houve rigorosamente quezília nenhuma entre os jogadores, que se respeitaram e compreenderam que foi um lance de puro futebol. Uma falta no limite da grande área que não existiu e proporcionou uma jogada de grande perigo para as redes do Victoria.

Para infelicidade do Victoria, as quatro boas oportunidades claras de golo que criaram de seguida foram falhadas. Na primeira, um passe magistral de Hugo Paiva isola Joselino, que falha clamorosamente o 3-2, rematado por cima da barra estando a baliza completamente vazia. Na jogada seguinte Hugo Paiva faz um remate de belo efeito, com a bola a sair um pouco ao lado do poste direito da baliza do Noites. Acentuava-se o caudal ofensivo do TAP que, com uma jogada de José Jesus, quase reduzem a desvantagem com a bola a passar milímetros ao lado do poste. Na ultima jogada seguida de perigo Joselino surge no um para um com o guardião do Noites rematando para uma defesa a dois tempos do guardião.

O quarto golo do Noites surge pouco depois noutro lance fortuito pouco comum - o avançado do Noites descai para a linha, seguido de perto pelo defesa, mas ao aproximar-se da área, tenta passar a bola para trás, que ressalta no defesa do Victoria, fazendo um efeito muito invulgar contornado o guarda redes que já estava a meio caminho e entra devagar na baliza. Um golo contra a corrente do jogo. Este golo foi mais um castigo para um Victoria que procurava o golo e reduzir o resultado.

O jogo terminou logo a seguir com ambas as equipas a demonstrar um grande Fair-Play, cumprimentando-se e dirigindo-se para os balneários.

Notas finais (0-10):

Guilherme Condeixa – 6

Um belo jogo que fica marcado negativamente pelos golos sofridos, que penalizam incontornavelmente a nota final – má colocação no segundo golo, saída errada no terceiro e quarto. Estes três lances penalizam uma exibição que poderia ser imaculada tantos foram os evitados.

Hugo Paiva – 8

Poucas culpas nos golos e um grande golo valem a Hugo a nota oito. Esteve em bom plano na defesa, com uma garra que lhe é característica, e poucas falhas defensivas.

Nelson Tack – 8

Muito pulmão e coração deste ala, que marcou impiedosamente e atacou sempre que pode. Teve mero azar no primeiro golo, em que a bola ressalta para longe da sua área, e no terceiro, em que foi placado por Guilherme. Um bom jogo, a repetir.

José Jesus – 7

A vontade de Jesus de ganhar é tão grande quando a sua lealdade em funções defensivas e de distribuição. Muito activo a atacar e defender, responsável por um excelente último passe para o golo do Victoria, marcou sempre os adversários com mestria e sem necessidade de recorrer a faltas.

Joselino – 6

O avançado do Victoria é um combatente, e mostrou isso mais uma vez, mas a falta de sorte, sobretudo no domínio do esférico, a falta de libertar a bola atempadamente e a precoce lesão impediram-no de jogar como gosta e como sabe. A lesão de hoje impede-o de jogar com toda a certeza os dois próximos compromissos.

Ricardo Escovinha – 5

O médio do Victoria teve sem sombra de dúvida azar em tudo – entrou para, no lance seguinte, falhar a marcação ao adversário que dá origem ao primeiro golo. Uma outra substituição levou-o para a frente, para segundos depois ter de recuar outra vez, o que confundiu a sua prestação . Capaz de muito mais, sacrificou-se pela equipa ao perder um bocado de um dente evitando corajosamente um remate forte de longe. Um candidato a titular que terá de provar mais em campo.

A terminar, o resultado é enganador – o Victoria hoje teve tudo para ganhar o jogo e revelar assim as suas verdadeiras qualidades. Trabalho de casa precisa-se, pois a equipa colocou em sentido os actuais bicampeões do torneio quando organizada. A defesa de ferro, começando no meio campo e terminando no guarda redes, podem dar muitos frutos a esta equipa. Faltam mais minutos a treinar.

Próximo sábado o Victoria Futsal vai enfrentar os autores da maior golada até agora do torneio.

Naval e Boavista, Belenenses e Nacional...



Não foram encontrados resumos sobre este jogo.



Grão a grão, enche Jesus o papo. O Belenenses continua a trepar na tabela e, nesta altura, ainda que antes de se completar a jornada, já olha de alto para quase toda a gente, repartindo, com o Braga, o quarto lugar da tabela. Nada mal para quem, na hora de construir o plantel, não sabia se ia disputar a liga principal ou a secundária.

Dady foi o abre-latas que desvendou o recheio de uma primeira parte que, mesmo sem ter sido muito quente, foi suficientemente temperada para impedir o público de bocejar enquanto a degustava. Ainda as equipas estavam a acomodar-se aos respectivos lugares, já o avançado dos azuis arrancava um penálti a Ávalos. José Pedro, com a serenidade de quem sabe do "métier", abriu a contagem.

Depois, qual alarve, o mesmo Dady encarregou-se de matar a fome aos adeptos ainda antes do intervalo. A esta hora, Ávalos (outra vez a vítima) deve estar a tomar latas inteiras de comprimidos para a azia, tal a facilidade com que Dady lhe trocou as voltas antes de espetar novamente o garfo na baliza de Benaglio.

E, ao intervalo, um olhar para a estatística deixava uma ilação: se o Nacional também pretendia papar a sobremesa, como é o apuramento para a UEFA, muito pouco fez por isso. Apenas dois remates, sem grande perigo, o primeiro dos quais apenas aos 24’.

Na segunda metade, com raras oportunidades, os madeirenses confirmaram a tendência, ou seja, que se calhar ainda estão verdes para a colheita europeia. Quanto ao Belenenses, aproveitou para dar espectáculo: além dos inevitáveis olés, houve também tempo para os adeptos azuis cantarem, a viva voz… o bailinho da madeira.

Fonte: RODRIGO CORTEZ ojogo.pt

Sporting passa pela Amadora...



Perante a necessidade de dar início a um ciclo vitorioso que lhe permitisse continuar a sonhar com o título, o Sporting estava obrigado a vencer o Estrela da Amadora, mesmo se, para tal, não podia contar com Liedson. Ora, a resposta do grupo não podia ter sido mais categórica: com uma das melhores exibições da temporada, os miúdos da Academia mostraram que - tal como Tonel havia prometido durante a semana - não estão dispostos a atirar a toalha ao chão.

O encontro começou com um expressivo domínio dos anfitriões - apostados em efectuar uma rápida, mas controlada circulação de bola -, que cedo criaram dificuldades à organização defensiva visitante. Romagnoli - na sua mais dinâmica actuação - instalou-se entre as linhas do adversário, semeou o pânico e atirou contra os dois postes da baliza de Paulo Lopes em apenas dois minutos (11' e 13'). As ocasiões de golo sucediam-se, e só por manifesta infelicidade - e falta de pontaria de Bueno (30') - o marcador não expressava a superioridade verde e branca. Com a ansiedade a acumular-se, no campo e nas bancadas, foi João Moutinho o fornecedor da tranquilidade: no seu jogo cem pelo Sporting, concedeu mais uma demonstração do seu notável carácter, assumindo a responsabilidade de finalizar de forma irrepreensível, abrindo definitivamente as portas da baliza de Paulo Lopes (39').

Se a eficácia e a felicidade iludiram o Sporting durante o primeiro tempo, a verdade é que, nos primeiros minutos da etapa complementar, surgiram como aliadas de peso: qualquer dúvida sobre o resultado desvaneceu-se entre os minutos 48 e 50, com duas preciosas arrancadas de Yannick Djaló, que o próprio se encarregou de transformar em dois belos golos. Estava feita a história do jogo, o que permitiu que o Estrela, pela primeira vez desde o início da partida, se aproximasse com regularidade da baliza de Ricardo - o primeiro remate, muito torto, só tinha aparecido aos 25'! Ainda assim, o golo de honra surge na sequência de um erro adversário e não como fruto da qualidade ofensiva dos homens de Daúto Faquirá - Rui Borges como ponta-de-lança... outra vez?!

Fonte: JEAN-PAUL LARES ojogo.pt

sexta-feira, março 09, 2007

Futsal - Victoria Futsal vs Noites - antevisão

Não, não, não.

Hoje não falo do Benfica nem do Braga.
E não meto videos. Nada.

Hoje, faço a antevisão do inicio do torneio da (.....).

09:00 - Victoria Futsal - Noites

A equipa Noites é a actual detentora do título, tendo ganho à dias a finalíssima face à equipa vencedora do torneio do Sul. Estão em reestruturação da equipa e são um conjunto forte, musculado, e rápido. Dizem, também é organizado. O seu guarda-redes (praticamente imbatível no torneio passado tendo apenas 4 golos sofridos) é a grande baixa, pois abandonou a equipa. Dizem que o seu sucessor é uma incógnita, pois pouco jogou e não há registos de ser o às que o anterior era.
A equipa Victoria Futsal vai jogar o seu primeiro torneio junta, e apesar da gritantes falhas defensivas que acusa nos treinos, têm um guarda redes de categoria e um central que, quando apoiado, é difícil de transpor. Nas alas, um esquerdino rápido e de remate fácil, que tem pulmão e ganas e do lado direito, uma baixa de última hora, o "craque" da equipa lesionou-se no jogo da sua equipa primária e não poderá jogar tão cedo. No seu lugar jogará um médio ofensivo, que têm muito boa visão de jogo mas necessita de mais garra nos movimentos defensivos.

Na frente surge a incógnita, pois até à hora do jogo, não se sabe quem irá iniciar o jogo. É provável que a Victoria entre com uma equipa mais defensiva e explorar o contra-ataque.

Um jogo de resultado imprevisível: Noites são os favoritos incontestáveis, mas a Victoria tem equipa para se bater de igual para igual e até ganhar o jogo, se mantiver a coesão defensiva que tem sido o seu calcanhar de Aquiles.

Mais notícias amanhã.

quarta-feira, março 07, 2007

Porto bem eliminado por Mourinho



O Porto fez ontem um jogo miserável contra um Chelsea pouco viva de Mourinho.
A única coisa que o Porto fez foi o golo de Quaresma... e o meio-frango de Helton. Digo meio-frango porque a bola não ajuda, mas Helton faz-se à bola como se tivesse a jogar com os iniciados do Porto...eu sou guarda-redes, chatices acontecem, mas daquelas não...

Não me vou alongar muito sobre o jogo de ontem, não vale a pena, nem o Benfica nos piores dias faz uma figura daquelas. O Sporting, mesmo quando perde, remata à baliza...e o Porto, quantos remates fez? Muito má imagem dos que muito apregoam como "futuros campeões nacionais". O Porto só mereceu a passagem aos quartos pelo primeiro jogo. O de ontem, deve servir de lição: pensava que as equipas portuguesas tinham deixado de ser cagonas contra equipas "grandes" da Europa, mas... afinal não.

Ah, sim, falam que o Chelsea foi dominado na primeira parte. Hum...mais posse de bola?

Nota final para Quaresma, que, apesar de se ter eclipsado na segunda parte, mostrou na primeira que é jogador de primeira...

Daqui para baixo é de outra fonte, do maisfutebol: Sérgio Pereira enviado-especial a Londres

Os protagonistas comuns da análise da imprensa inglesa ao Chelsea-F.C. Porto são Ballack e Helton, mas também José Mourinho e a sua relação com o dono dos «Blues», Roman Abramovich. Também é recorrente a alusão à sorte que o Chelsea teve.

Há abordagens diferentes e se os jornais de referência dão maior destaque ao Liverpool-Barcelona, os tablóides viram maior interesse no Chelsea-F.C. Porto. Todos destacam o facto de Ballack ter justificado finalmente o dinheiro que ganha, todos referem o frango de Helton.

Confira as principais ideias dos jornais ingleses:

The Independent

«José Mourinho passou grande parte da temporada a maldizer a falta de sorte, mas ninguém pode negar o enorme bafo de fortuna que beneficiou o Chelsea ontem à noite, quando um terrível frango do guarda-redes Helton ajudou a apurar a equipa para os quartos-de-final.

«No primeiro tempo o Chelsea foi dominado por Quaresma e Mourinho foi ultrapassado tacticamente pelo adversário Jesualdo Ferreira.»

«O Chelsea vai ter de jogar melhor para estar em Atenas em Maio. O alívio de Mourinho no final era evidente. O até agora anónimo Ballack deu razão à fé que Mourinho tinha nele.»

The Guardian:

«Mourinho escapou ontem à noite à derrota que poderia justificar a sua partida do cargo de treinador de Chelsea. O português tem de agradecer a Ballack, que saldou a dívida em relação à fé que Mourinho sempre teve com ele. O empate foi conseguido através de um frango de Helton. A partir daí, de cada vez que a bola chegava junto de Helton, o guarda-redes entrou num estado de nervosismo que pareceu condicioná-lo.»

Daily Telegraph

«O Special One foi por uma vez o Lucky One. O golo de Quaresma encerrou um período de perfeição do F.C. Porto, que frustrou por completo as expectativas do Chelsea.»

«Stamford Bridge suou de nervosismo nos últimos minutos, mas o Chelsea segurou a vantagem.»

Daily Mail

«O Chelsea devia estar preparado para o F.C. Porto, especialmente depois da exibição electrizante de Quaresma no primeiro jogo, no qual o Chelsea não conseguiu segurá-lo de nenhuma forma.

«A fúria de Roman tornou-se num sorriso assassino. Tudo está bem em Stamford Bridge, pelo menos de momento.»

The Sun

«Herr we go, boys. Por uma vez Ballack justificou as 130 mil libras que ganha por semana.»

«Os guarda-redes brasileiros nunca foram grande coisa e Helton fez questão de o provar mais uma vez.»

ADENDA: Subscrevo totalmente o que se diz na última notícia....

Resultados

1ª Mão
21-02-2007 19:45 FC Porto 1 1 Chelsea
20-02-2007 19:45 Celtic 0 0 Milan
20-02-2007 19:45 PSV Eindhoven 1 0 Arsenal
20-02-2007 19:45 Lille 0 1 Manchester United
21-02-2007 19:45 Roma 0 0 Lyon
21-02-2007 19:45 Barcelona 1 2 Liverpool
20-02-2007 19:45 Real Madrid 3 2 Bayern
21-02-2007 19:45 Inter 2 2 Valência

2ª Mão
06-03-2007 19:45 Chelsea 2 1 FC Porto
07-03-2007 19:45 Milan 1 0 Celtic
07-03-2007 19:45 Arsenal 1 1 PSV Eindhoven
07-03-2007 19:45 Manchester United 1 0 Lille
06-03-2007 19:45 Lyon 0 2 Roma
06-03-2007 19:45 Liverpool 0 1 Barcelona
07-03-2007 19:45 Bayern 2 1 Real Madrid
07-03-2007 19:45 Valência 0 0 Inter

terça-feira, março 06, 2007

Sporting, Belenenses, Boavista e futsal para todos



O Sporting somou o quinto empate nas últimas seis jornadas, o que equivale à perda de 10 pontos em 18 possíveis. Esta série de empates começou no Restelo, à 15.ª jornada, prosseguiu no Bessa, foi interrompida com a goleada (5-1) ao Nacional e retomou em Paços de Ferreira na recepção ao Desportivo das Aves e na visita, ontem, a Leiria. Trata-se de um registo comprometedor para uma equipa candidata a campeã e as consequências estão à vista: embora matematicamente o Sporting esteja na corrida, realisticamente o empate de ontem assume um tom de despedida do título.

Aliás, perante as vitórias do FC Porto e do Benfica, Paulo Bento fez passar a mensagem aos jogadores: “a margem de erro é menor”. O significado da mensagem era só um – ganhar em Leiria era obrigatório.

Com excepção do jogo com o Aves, em que a atitude competitiva e o nível exibicional da equipa foram deploráveis, o Sporting superiorizou-se sempre aos adversários nesta fatídica série de cinco empates nos últimos seis jogos. Foi assim no Restelo, no Bessa, em Paços de Ferreira e, agora, em Leiria.

Mais informação na edição impressa de Record

Autor: JOÃO CARTAXANA
Data: Segunda-feira, 5 Marco de 2007 - 09:00



O Estrela de volta às vitórias...(e não consegui encontrar nenhum bom resumo do jogo...)

E não consegui nenhum video do Belenenses de hoje....

E aproveito para gritar aos sete ventos: como é que é possível que não hajam equipamentos relativamente (nem digo baratos apenas) baratos para equipas que estejam a dar os primeiros passos??? Tudo caro - até as marcas ranhosas me mandam orçamentos com preços inacreditáveis. Alguém aqui sabe marcas que vendam equipamentos baratos? Alguém VENDE equipamentos baratos? É que assim...30€ por tudo??? E se fossem pró c@$#/#$????

domingo, março 04, 2007

Resultados da Liga...

E então, a 20ª jornada está assim:

Boavista - Belenenses - amanhã

U. Leiria 0 - 0 Sporting
Nacional 4 - 0 Académica
E. Amadora 1 - 0 Marítimo
Beira Mar 1 - 3 Naval
D. Aves 0 - 1 Benfica
F.C. Porto 1 - 0 Sp. Braga
P. Ferreira 1 - 0 V. Setúbal

O resto da Liga que consegui encontrar....



O P. Ferreira continua a superar-se, a ultrapassar as margens do campeonato da tranquilidade para deambular pela zona europeia. A formação pacense voltou a somar três pontos, num triunfo tangencial sobre o V. Setúbal (1-0), e saltou momentaneamente para a quinta posição da Liga 2006/07. Com um dos orçamentos mais baixos do escalão, os castores parecem empurrados pelo vento para patamares mais elevados.

As duas equipas apresentavam um registo recente semelhante. Uma derrota e dois empates nos últimos três jogos, acentuando a obrigação de um resultado positivo no Estádio da Mata Real. Os castores atravessaram um ciclo complicado, averbando igualdades com Marítimo e Sporting, antes do desaire na Luz. No regresso aos confrontos com adversários da mesma linhagem, voltaram os sorrisos.

José Mota apresentou uma única alteração, em relação ao onze que defrontou o Benfica, na ronda anterior. Emerson substituiu, com sucesso, o castigado Luiz Carlos. No V. Setúbal, Carlos Cardoso montou um esquema com um lonsango a meio-campo, entregando ao coreano Kim a responsabilidade de apoiar Varela e Amuneke, que descaíram invariavelmente para os flancos.

Na Mata Real, o mau tempo foi uma condicionante de peso para a qualidade de espectáculo. Houve de tudo um pouco, começando pela chuva, passando pelo vento e terminando num nevoeiro denso, que reduziu a visibilidade.

Os jogadores ainda lutavam contra as adversidades climatéricas quando Edson se embrulhou com Janício, no interior da área sadina, e o P. Ferreira beneficiou de um castigo máximo, por indicação do auxiliar de Hélio Santos. João Paulo, na conversão, marcou o seu terceiro golo da temporada, no primeiro remate dos castores à baliza adversário.

Com 11 minutos de jogo, o V. Setúbal entrava numa espiral de desespero que se foi avolumando com o decorrer do encontro. Milojevic foi negando o bis de João Paulo, com um par de defesas providenciais na etapa inicial mas, do outro lado, Peçanha tinha uma das noites mais tranquilas da época, perante a inépcia ofensiva do V. Setúbal.

Carlos Cardoso arriscou, como compete a uma equipa que tem apenas um pequeno palmo de terra para se resguardar da linha de água. O experiente Ayew, que marcara na deslocação ao reduto do Boavista, foi chamado no início da etapa complementar (Inzaghi e Rui Dolores viriam a reforçar o ataque neste período), substituindo o médio Binho. Os sadinos conquistaram maior acutilância ofensiva, contando com a crescente contenção do P. Ferreira, mas a intranquilidade tolheu movimentos, impedindo a construção de um resultado positivo.

Fonte: Vítor Hugo Alvarenga (maisfutebol.pt)

Porto vence Braga com Adriano em destaque



Adriano. É justo começar por ele, protagonista incontornável de uma vitória curta e logo na semana em que fora elemento acidental de uma ideia forçada: a de que o Mundo o usava numa conspiração contra Hélder Postiga. Azar do Braga. Não demorou dez minutos para que o brasileiro justificasse a teimosia dos que achavam que talvez merecesse uma oportunidade. Afinal, bastou um cruzamento, dos muitos que o FC Porto ensaia, para que Adriano espreitasse nas costas de um defesa desatento e garantisse espaço para encarar Paulo Santos. Olhos nos olhos e sem falhar. Sabe-se agora que a vitória ficou escrita aí, nesse lance que serve de prova a uma teoria velha. Por muito que o futebol evolua, por mais que se inventem ataques dinâmicos, um bom ponta-de-lança será sempre isto: alguém que marca golos óbvios. Jesualdo ganhou a aposta, procurando não perder Postiga com os elogios públicos. Fez bem.

De um protagonista para outro: Jorge Costa, sentando num banco que lhe era estranho e vestindo a pele de um dos adversários mais aplaudidos de que há memória. Não montou uma equipa simpática, até porque o Braga continua a dar sinais de um crescimento sustentado. Só lhe faltou mesmo pontaria, sobretudo a Zé Carlos, com bons motivos para tapar as orelhas e protegê-las de um brancarense mais zangado que as queira puxar depois daquela oportunidade de golo tão flagrante. Mais flagrante só mesmo o penálti que, do outro lado, Lucho desperdiçou. Teria sido um ponto final definitivo no assunto, logo a abrir a segunda parte, o que permitiria ao FC Porto poupar energias para Londres. O argentino não costuma falhar, mas, desta vez, falhou mesmo e manteve-se algum desassossego, até porque, entretanto, Bosingwa fora forçado a abandonar o jogo. O Braga era dono e senhor da posse de bola, ainda que ficasse exposto a alguns contra-golpes. A entrada de Ibson equilibrou melhor as coisas no meio, sobrando a eficácia defensiva de Bruno Alves para tratar do resto. Saber gerir resultados magros também é uma virtude, que o FC Porto tratou de treinar em vésperas de partir para mais uma aventura europeia. Segue moralizado.

Fonte: HUGO SOUSA (ojogo.pt)

Benfica quebra maleita em dia de dedicatórias

Ontem e hoje não tive tempo para escrever nada sobre os jogos...seguem as palavras de quem teve....



Pronto, está quebrada a maldição (ou seja lá o que for…) da águia acima do… Mondego. Os encarnados venceram o Desportivo das Aves por 1-0, numa partida frenética, rápida e musculada, portanto mais de luta do que propriamente de arte e engenho. Era preciso arregaçar as mangas para vencer, e os encarnados responderam afirmativamente, a poucos dias da deslocação a Paris, onde irão defrontar o PSG, para a Taça UEFA. As águias mantêm-se na perseguição ao primeiro lugar – continuam a quatro pontos do FC Porto – e afastam-se do Sporting, que joga hoje em Leiria.

E nem de propósito… No dia do último adeus a Bento, Quim quis fazer uma gigantesca homenagem ao antigo guardião e defendeu o remate desferido por Hernâni da marca de grande penalidade, aos 35'. Começou aí o triunfo das águias.

Mais experiente, o conjunto de Fernando Santos percebeu que, se nem aquela oportunidade era aproveitada pelo adversário, então era só acelerar mais um bocado que o triunfo estava perto. E foi isso que aconteceu: depois de ter disposto a equipa, durante a primeira parte, num 4-4-2, em losango – com Katsouranis (cumpriu) como parceiro de Anderson no centro da defesa e Derlei a estrear-se a titular no Campeonato, actuando sobre o vértice esquerdo do losango, ficando Simão no apoio a Nuno Gomes e Miccoli –, Fernando Santos alterou ligeiramente o dispositivo táctico na segunda parte. O técnico deu maior largura ao futebol do Benfica, desenhando um 4-4-2 puro. Petit e Karagounis, no meio, davam liberdade a Derlei, na faixa direita, e a Simão, no lado contrário. Os resultados foram imediatos: o Benfica pressionou mais à frente, começou a ganhar a bola no meio-campo adversário, jogou mais pelas alas – Nélson e Léo sentiram-se mais protegidos –, e, claro, assim nasceu o golo anunciado, depois de uma jogada de entendimento entre Nélson e Nuno Gomes, com o ponta-de-lança das águias a garantir os três pontos com um desvio oportuno à boca da baliza, aos 59’.

A jogar num 4-3-3, o Desportivo das Aves nunca desistiu do jogo e, mesmo em inferioridade numérica, devido à expulsão de Sérgio Nunes, manteve-se na luta, mesmo que tal significasse jogar mais com o coração – como, aliás, se verificou. A pressão final sobre o adversário mostrou que a equipa está preparada para voos mais altos e não foi por acaso que, na última semana, empatou em Alvalade. O último lugar pode deixar de ser uma realidade em breve.

Fonte: SÉRGIO ANDRÈ (ojogo.pt)

quinta-feira, março 01, 2007

Bento, a morte bateu-o

O responsável pelas urgências do hospital do Barreiro aponta uma paragem cardio-respiratória, na sequência de um enfarte do miocárdio, como causa provável para a morte de Manuel Bento.

«O senhor Manuel Bento deu entrada nas urgências por volta das 14h30, já falecido. Ainda se tentaram manobras de reanimação, mas, como se esperava, sem sucesso», afirmou Janeiro Neves, director do serviço de urgências.

«Sabemos que já padecia de doença cardíaca, pelo que a hipótese posta para ter falecido foi uma paragem cardio-respiratória, resultante de um enfarte do miocárdio, pois já tinha tido alguma sintomatologia antes de chegar ao hospital», explicou o responsável clínico.

Manuel Bento tinha 58 anos. O antigo guarda-redes esteve presente ontem à noite na gala de aniversário do Benfica.

Fonte: Nuno Travassos (maisfutebol)